Fugir da Venezuela têm sido a melhor saída para tanta recessão naquele
país. Foi isso que um jovem de aproximadamente 25 anos procurou fazer
para tentar sobreviver, já que, segundo ele, estavam passando fome com a
família. O mesmo foi visto em Uruçuí neste final de semana e foi ouvido
por nosso repórter na cidade. O imigrante, que não iremos identificar
para evitar perseguição ao mesmo, tentava vender uma máquina de cortar
grama que custa aproximadamente R$ 2.000,00 (dois mil reais) ele tentava
vender por apenas Mil Reais.
Perguntado a ele sobre como ele ver a situação de seu país, o imigrante
disse que o regime socialista de Nicolas Maduro tem maltratado a
população e a fome toma de conta do povo. ?Ele (Maduro) quer fazer da Venezuela como Fidel fez em Cuba, como é nos países comandados por esse regime?.
A VENEZUELA
A Venezuela acumula quatro anos de uma recessão econômica que já traz consigo os elementos de uma autêntica depressão. Uma bancarrota comparável à vivida há pouco tempo pela Grécia, embora com outros componentes e vários acréscimos. As autoridades se negam a oferecer dados formais das contas do país, mas algumas empresas especializadas calculam que, em 2017, a derrocada alcançou níveis de economia de guerra, com uma contração do PIB de 14%. Tudo parece indicar que o cenário será o mesmo em 2018.
Quatro anos de nefasta gestão econômica reduziram o tamanho da economia venezuelana em 35%. Alguns observadores, como Asdrúbal Oliveros, da empresa Ecoanalítica, estimam o déficit fiscal em 17% do PIB e a inflação em 2.700% no ano passado. A atual crise, sem precedentes na história venezuelana, é algo raro em um petroEstado e inscreve seu nome na história dos grandes naufrágios sociais da América Latina nos últimos 50 anos.
O afundamento da economia não foi exatamente propiciado por um colapso dos preços do petróleo. No momento, a cesta de petróleo bruto venezuelano beira os 60 dólares (cerca de 200 reais), uma cifra que em qualquer outro momento teria sido considerada ótima por qualquer ministro da Economia.
A VENEZUELA
A Venezuela acumula quatro anos de uma recessão econômica que já traz consigo os elementos de uma autêntica depressão. Uma bancarrota comparável à vivida há pouco tempo pela Grécia, embora com outros componentes e vários acréscimos. As autoridades se negam a oferecer dados formais das contas do país, mas algumas empresas especializadas calculam que, em 2017, a derrocada alcançou níveis de economia de guerra, com uma contração do PIB de 14%. Tudo parece indicar que o cenário será o mesmo em 2018.
Quatro anos de nefasta gestão econômica reduziram o tamanho da economia venezuelana em 35%. Alguns observadores, como Asdrúbal Oliveros, da empresa Ecoanalítica, estimam o déficit fiscal em 17% do PIB e a inflação em 2.700% no ano passado. A atual crise, sem precedentes na história venezuelana, é algo raro em um petroEstado e inscreve seu nome na história dos grandes naufrágios sociais da América Latina nos últimos 50 anos.
O afundamento da economia não foi exatamente propiciado por um colapso dos preços do petróleo. No momento, a cesta de petróleo bruto venezuelano beira os 60 dólares (cerca de 200 reais), uma cifra que em qualquer outro momento teria sido considerada ótima por qualquer ministro da Economia.
Câmbio negro
O setor privado vive espremido entre a total intervenção do Estado na economia e as sanções impostas pela comunidade internacional. Os aumentos de salários são compulsórios e ocorrem com frequência operações unilaterais para tentar, sem sucesso, baixar os preços.
A isso se soma um panorama anárquico do câmbio, dominado pelos interesses criados e a corrupção. No país existe uma taxa de câmbio oficial, calculada em 10 bolívares por dólar e um dólar paralelo, que o Governo não reconhece oficialmente, mas que alimenta todo o circuito econômico nacional, e que beira os 120.000 bolívares por dólar.
Embora as autoridades governamentais considerem o dólar paralelo como inimigo, não são poucos os membros do regime manchados pela especulação. Muito especialmente, os funcionários públicos e membros das Forças Armadas habilitados para outorgar licenças de importação e administrar divisas em conformidade com a paridade oficial e, pelo que se supõe, para atender às demandas de desenvolvimento nacional. Muitos deles obtêm suculentos lucros com a revenda de produtos e com negócios ilícitos usando a enorme brecha da diferença cambial.
O Governo de Maduro decidiu assumir o controle total das importações e dos portos, e se tornaram comuns os casos de superfaturamento nas aduanas. Em várias ocasiões, carregamentos de alimentos e medicamentos foram perdidos nos portos, em consequência da demora da burocracia e os apuros no pagamento de subornos. O índice de desabastecimento raramente ficou abaixo de 50% durante os cinco anos de Maduro.
A Venezuela registrou de 1940 até 1980 as taxas de crescimento econômico mais altas do mundo. Sua receita petroleira a mantinha a salvo dos furacões inflacionários e o desabastecimento era apenas pontual.
Com informações do Brasil Elpaís
O setor privado vive espremido entre a total intervenção do Estado na economia e as sanções impostas pela comunidade internacional. Os aumentos de salários são compulsórios e ocorrem com frequência operações unilaterais para tentar, sem sucesso, baixar os preços.
A isso se soma um panorama anárquico do câmbio, dominado pelos interesses criados e a corrupção. No país existe uma taxa de câmbio oficial, calculada em 10 bolívares por dólar e um dólar paralelo, que o Governo não reconhece oficialmente, mas que alimenta todo o circuito econômico nacional, e que beira os 120.000 bolívares por dólar.
Embora as autoridades governamentais considerem o dólar paralelo como inimigo, não são poucos os membros do regime manchados pela especulação. Muito especialmente, os funcionários públicos e membros das Forças Armadas habilitados para outorgar licenças de importação e administrar divisas em conformidade com a paridade oficial e, pelo que se supõe, para atender às demandas de desenvolvimento nacional. Muitos deles obtêm suculentos lucros com a revenda de produtos e com negócios ilícitos usando a enorme brecha da diferença cambial.
O Governo de Maduro decidiu assumir o controle total das importações e dos portos, e se tornaram comuns os casos de superfaturamento nas aduanas. Em várias ocasiões, carregamentos de alimentos e medicamentos foram perdidos nos portos, em consequência da demora da burocracia e os apuros no pagamento de subornos. O índice de desabastecimento raramente ficou abaixo de 50% durante os cinco anos de Maduro.
A Venezuela registrou de 1940 até 1980 as taxas de crescimento econômico mais altas do mundo. Sua receita petroleira a mantinha a salvo dos furacões inflacionários e o desabastecimento era apenas pontual.
Com informações do Brasil Elpaís
Fonte: Notícias de Uruçuí