O que muitos motoristas temiam já está acontecendo no Piauí. O preço da
gasolina bateu a marca de R$ 5 no Estado. Nesta quarta-feira (16), o Cidadeverde.com (foto
logo abaixo) flagrou no município de Corrente, a 864 km ao Sul de
Teresina, o preço do litro do combustível sendo comercializado a R$
5,15. O valor é R$ 0,87 acima do preço médio praticado no estado, que é
de R$ 4,28. Apesar de não interferir no valor cobrado, a informação
pegou até o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Piauí de surpresa.
“O Sindicato não interfere nessa relação
de preço. Isso fica a cargo de cada empresário. Estou sabendo por
vocês. O preço é livre, como cada empresário faz seus custos, a gente
não acompanha tudo”, disse o presidente do sindicato, Alexandre
Cavalcante.
Na página da TV Cidade
Verde no Facebook, internautas relatam preços ainda mais altos em outras
cidades, como Caracol, onde o litro estaria sendo vendido a R$ 5,45. Em
Monte Alegre, o preço é de R$ 5,05 e em Jerumenha chegou a R$ 5,20.
Esta
semana, um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 6 e 12 de maio, mostrou
que o Piauí é o 3º estado do Nordeste com a gasolina mais cara. O preço
médio é de R$ 4,28, valor que ficar atrás apenas da Bahia (R$ 4,50) e do
Ceará (R$ 4,56). A gasolina mais barata é vendida no Maranhão (R$
3,92).
Nas últimas quatro semanas, o
preço médio da gasolina no Piauí, segundo a ANP, saltou 1,66% saindo de
R$ 4,21 para R$ 4,28. No entanto, o consumidor pode encontrar o litro da
gasolina a valores que variam de R$ 4,16 a R$ 4,65, uma diferença de
11,78%.
Segundo a ANP, a gasolina
mais em conta, de R$ 4,16, está sendo comercializada em um posto na
avenida Universitária, na zona Leste de Teresina. Já o preço mais caro
R$ 4,65 é vendido por dois estabelecimentos que funcionam nas
localidades Canto da Várzea e Junco, no município de Picos, a 306 km de
Teresina.
Política de preços da Petrobras
A
Petrobras vem adotando novo formato na política de ajuste de preços dos
combustíveis desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os
reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente. Isso
visa seguir as oscilações do mercado internacional, entre outros
fatores, além de manter sua competitividade e uma melhor posição no
mercado de combustíveis, evitando que as suas cotações fiquem abaixo da
paridade externa. As máximas registradas nos últimos dias acompanharam a
escalada dos preços do petróleo no mercado internacional.
Fonte: Cidade Verde